O cuidado domiciliar está passando por uma das maiores transformações de sua história. Hoje, a tecnologia redefine a forma como cuidamos, acompanhamos e protegemos pacientes, trazendo mais eficiência para as equipes e mais segurança para as famílias.
De acordo com a Deloitte (2025), quase 90% dos executivos de saúde afirmam que a adoção de ferramentas digitais, cuidados conectados e saúde virtual será essencial para suas estratégias de negócio nos próximos anos.
Além disso, essa transformação está impulsionando o mercado mundial. Segundo a Grand View Research (2024), o setor global de home healthcare deve atingir US$ 747,7 bilhões até 2030, com um crescimento médio anual de 10,21%. Esses números refletem um movimento global em direção a um cuidado mais digital, integrado e humanizado.
1. Monitoramento remoto e dados em tempo real
O monitoramento remoto é uma das tendências mais sólidas no cuidado domiciliar moderno. Sensores, dispositivos vestíveis e plataformas inteligentes permitem acompanhar sinais vitais, movimentação e rotinas de pacientes em tempo real.
Com isso, profissionais de saúde conseguem agir de forma mais rápida e precisa diante de situações de risco. Além de oferecer resposta imediata a emergências, o monitoramento contínuo reduz hospitalizações, melhora o controle de doenças crônicas e proporciona mais tranquilidade às famílias.
No LICA, por exemplo, os alertas automáticos são enviados assim que há qualquer variação fora do padrão — permitindo uma ação rápida, eficiente e totalmente humanizada.
2. Gestão integrada e planos de cuidado digitais
O cuidado fragmentado está ficando no passado. Atualmente, as plataformas de gestão integradas permitem que equipes médicas, cuidadores e familiares acessem as mesmas informações em tempo real. Assim, é possível reduzir erros, otimizar tempo e garantir mais consistência nos atendimentos.
No Brasil, o movimento de digitalização do home care acompanha essa tendência global. O mercado nacional deve crescer de US$ 9,07 bilhões em 2022 para US$ 17,97 bilhões até 2030, conforme dados da Insights10 (2024) — um sinal claro de que inovação e tecnologia já são prioridades estratégicas para o setor.
Além disso, o uso de sistemas automatizados vem simplificando processos complexos e garantindo mais previsibilidade nas rotinas de cuidado, o que resulta em melhor desempenho operacional e maior qualidade de serviço.
3. Inteligência Artificial e análises preditivas
A Inteligência Artificial (IA) vem ganhando cada vez mais espaço na saúde, especialmente no home care. Hoje, ferramentas de IA são capazes de identificar padrões de comportamento e prever riscos de queda, descompensações e outros eventos clínicos.
Com o uso dessas tecnologias, é possível antecipar problemas e agir preventivamente, reduzindo custos, otimizando recursos e aumentando o bem-estar dos pacientes. Além disso, elas favorecem decisões mais precisas e rápidas por parte das equipes de cuidado, tornando a atuação mais segura e personalizada.
4. Segurança da informação e proteção de dados
À medida que o cuidado domiciliar se torna mais digital, cresce também a responsabilidade sobre os dados sensíveis dos pacientes. Por isso, plataformas alinhadas à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e com sistemas de criptografia avançada são fundamentais para garantir privacidade e segurança jurídica.
Segundo a Deloitte (2025), a cibersegurança está entre os três principais pilares de investimento em saúde digital no mundo. Consequentemente, empresas que priorizam a proteção de dados conquistam mais confiança e constroem relações mais sólidas com pacientes, cuidadores e parceiros.
Assim, investir em segurança não é apenas uma obrigação legal — é também uma forma de demonstrar compromisso com a ética, a confiança e o respeito no cuidado.
5. Tecnologias que apoiam o bem-estar cognitivo e emocional
Nos últimos anos, surgiram inovações voltadas especialmente ao cuidado de pacientes com demência e Alzheimer, que vêm ganhando força no home care. Essas tecnologias têm como objetivo estimular a memória, reduzir o isolamento e melhorar o bem-estar emocional dos pacientes.
Segundo uma revisão publicada no arXiv.org (2025), os principais avanços estão concentrados em quatro áreas:
- Assistência ao cotidiano: dispositivos e aplicativos que ajudam a lembrar horários de medicamentos, compromissos e tarefas diárias.
- Comunicação e conexão social: tecnologias que facilitam a interação com familiares e cuidadores, reduzindo o sentimento de solidão.
- Bem-estar psicológico: jogos, músicas e fotos que estimulam memórias afetivas e promovem conforto emocional.
- Apoio a cuidadores: ferramentas digitais que oferecem orientações, suporte e treinamentos, tornando o cuidado mais confiante e eficaz.
Essas soluções vêm tornando o cuidado mais humanizado e personalizado, criando uma experiência mais positiva tanto para o idoso quanto para quem o acompanha diariamente.
6. O futuro é colaborativo e digital
O home care está entrando em uma nova era — mais conectada, colaborativa e orientada por dados. No futuro, a tecnologia deixará de ser apenas uma ferramenta de suporte para se tornar o elo central que conecta gestores, cuidadores, pacientes e famílias em torno de um mesmo objetivo: oferecer um cuidado contínuo, seguro e humano.
Essa integração entre tecnologia e pessoas está redefinindo as operações das empresas do setor. De acordo com a AxisCare (2025), mais da metade das empresas de home care afirmam que seus principais desafios estão ligados à eficiência operacional e à comunicação entre equipes. Isso mostra que, embora o avanço tecnológico seja inegável, ainda é essencial conectar processos e pessoas de forma inteligente.
E é justamente nesse ponto que soluções como o LICA se destacam: ao unir dados, automação e empatia, a plataforma cria um ambiente de cuidado mais colaborativo e transparente — onde todos os envolvidos, da equipe à família, participam de um mesmo ecossistema de confiança.
No LICA, acreditamos que o futuro do cuidado é feito em conjunto, com tecnologia para apoiar, informação para orientar e empatia para conectar.
As tendências tecnológicas estão redesenhando o cenário do home care e apontando para um futuro mais inteligente, seguro e conectado. Por isso, adotar inovação não é apenas acompanhar o mercado, é garantir que o cuidado seja mais eficiente, acessível e centrado nas pessoas.
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